Integrantes do Conselho Fiscal analisam situação financeira da Agência Peixe Vivo

03/02/2017 - 18:51

Os membros do Conselho Fiscal da Peixe Vivo reuniram-se, no dia 3 de fevereiro, em Belo Horizonte, para discutir e analisar a situação financeira da Agência.

A diretora-geral da Agência Peixe Vivo, Célia Fróes, informou que os contratos de gestão do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas) e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) foram renovados pelo período de um ano.

Em seguida, Célia Fróes e a diretora de Administração e Finanças, Berenice Coutinho, apresentaram as receitas e despesas de investimentos e de custeio dos contratos de gestão referentes ao CBH Rio das Velhas e ao CBHSF. Também foi apresentado o resultado do planejamento do custeio da Agência Peixe Vivo.

Célia Fróes mostrou que o contrato referente ao CBHSF era previsto receber cerca de R$ 23 milhões referentes aos recursos da Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos. No entanto, foi repassado à Agência Peixe Vivo pouco mais de R$ 18 milhões. “O CBHSF tem muitos projetos que estão em execução e ainda existem contratações a serem realizadas. Nossas ações só vão evoluir em 2017”, afirma.

Durante o ano de 2016, o Instituto Mineiro de Getsão das Águas (Igam) repassou no mês de maio parte da 3ª parcela de 2015, no valor de R$2.023.037,06 e no mês de dezembro repassou os valores de custeio (7,5%) da 4ª parcela de 2015 e do 1º, 2º e 3º trimestre de 2016 totalizando R$686.499,52. Sendo assim, a arrecadação referente ao CBH Rio das Velhas foi de R$ 2.709.536,58.

“Os repasses e a execução financeira em 2016 do CBH Rio das Velhas foram baixos. Por isso, conseguimos cobrir a meta. Muitos projetos do chamamento realizado em 2015 estão em fase de contratação e em 2017 será realizado um novo chamamento público de projetos”, esclarece Célia.

O presidente do Conselho Fiscal da Agência Peixe Vivo, Odorico Pereira de Araújo, afirmou que é preciso mostrar a realidade dessa situação do contingenciamento dos recursos da Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos. “Precisamos achar um caminho para que não exista mais o contingenciamento dos recursos. Caso não haja mudanças, em um futuro próximo os Comitês de Bacias Hidrográficas não terão dinheiro para funcionar”, afirma.

A reunião foi encerrada com a apresentação da auditora contratada para analisar a prestação de contas consolidadas da Agência Peixe Vivo em 2016.

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